Dessa
vez Rael não contou nenhum de seus maiores segredos. Ele disse que era um
cultivador considerado como um gênio único em seu continente, que era casado e
tinha três esposas, e que uma delas também era uma princesa imperial. Disse que
tinha seus próprios aliados em potencial, mas não explicou nenhum detalhe sobre
o qual a princesa não precisava saber, como haver seres soberanos e celestiais
em sua aliança. Ele disse também que seu relacionamento era bom com outras
mulheres, mesmo não sendo casado com as mesmas.
― Nossa, você, com apenas 16 anos e já possui tantas
mulheres... ― Nastácia não pôde deixar de observar esse ponto. Quando Rael
disse que tinha um bom relacionamento com outras mulheres, fora considerado por
ela que essas também seriam as namoradas dele. Naquele momento ela demonstrou
um pouco de desgosto em sua voz. Rael não ficou incomodado com isso pois, aos
olhos dele, Nastácia era bela mas ele não estava tão interessado quanto esteve na
época em que era de fato outra pessoa, a misteriosa e desconhecida Andréa.
O fato dele se sentir enganado
por uma pessoa usando a face daquela moça tinha feito Rael sentir um frio na
barriga. Ele agora estava com medo de continuar agindo abertamente e de guarda
baixa apenas por uma mulher ser bonita.
― Princesa, é normal ele ter várias mulheres. Samuel é um
homem incrível e é um ser muito maior do que meramente ele disse ser. No Continente
Sul, se ele quisesse, poderia ter centenas de mulheres importantes, como filhas
de patriarcas, de elders, ou até mesmo a outra princesa, irmã da qual ele é
casado. Acontece que ele é bem seletivo. Ele está sendo bem modesto quando
coloca as coisas dessa forma ― Violeta defendeu Rael, o que era natural por ela
querer essa princesa com o rapaz. Por outro lado, Rael não demonstrava nenhuma
vontade de ter algo com Nastácia.
― O que quer dizer com ele ser incrível? Você se refere a
parte dele ser um gênio? ― Nastácia perguntou para Violeta.
Mesmo
na mais alta velocidade, devido a ligação com as bolhas, eles poderiam
conversar sem dificuldades. O som e a força do vento não atrapalhava em nada
porque não interferia dentro das bolhas.
― Samuel não é um ser comum desse mundo pequeno, Nastácia. Ele
é algo muito maior que está além da sua imaginação. Vamos colocar que ele é
mais como um tipo de salvador do universo. Dentro da existência, Samuel se
enquadra como o ser que está no ápice do poder, mas eu não posso te dizer tudo porque
existem muitos segredos no meio. Enfim, como uma mulher, eu não iria desejar nenhum
outro homem em minha vida ― disse Violeta, mostrando claramente que também
tinha interesse em Rael. Violeta deixou que Nastácia soubesse isso o quanto
antes.
Nastácia,
ao ouvir aquilo, olhou para Rael mais uma vez e o sentimento de antes sobre ela
parecer um pouco desgostosa parecia ter diminuído. Se Violeta, que ela
considerava ser tão forte e tão bela, havia dito naturalmente e não se
importava com o enorme número de mulheres que seu suposto namorado possuía, por
que ela iria se importar? As palavras de Violeta serviram para inspirar o
coração da bela princesa, que ficou pensando no quanto Rael agora parecia
misterioso. Da maneira que Violeta descreveu, Rael era quase como um deus na cabeça
da jovem. Nastácia lia muitos livros em casa por não poder sair, e a diversão
dela era basicamente a leitura, e também já tinha lido sobre alguns deuses, por
isso ela sabia um pouco sobre os mesmos.
Já
Isabela ficou em silêncio. Ela não compreendia de nenhuma forma as ações de
Violeta. Ela não entendia o porquê não ser ela a ter esse filho que Rael tanto
queria. Ela chegou a olhar irritada na direção de Nastácia várias vezes, mas
Isabela sabia que a moça não tinha culpa alguma, e ainda tinha um olhar
inocente como o de uma criança, o que fazia Isabela perder a vontade de ter
raiva dela. Então, na maior parte do tempo, Isabela se fechava em seu canto
atordoada. Ela soube da verdade apenas recentemente e agora entendia por que
seu coração se sentia tão confortável perto de Rael, ela era a guardiã e esposa
de Rael em outra vida.
Por
Violeta estar levando três pessoas ao mesmo tempo, a velocidade dela tinha
diminuído mais um pouco. Agora levaria aproximadamente dois dias de viagem,
mesmo sem Rael parar para coletar ervas.
A meia
noite eles fizeram uma pausa e acamparam em uma caverna que encontraram entre a
travessia da fronteira.
Violeta
não era especialista em barreiras como Emilia, mas ela sabia criar uma básica a
fim de evitar que fossem perturbados pela maioria das bestas, mesmo que essas
não tivessem coragem de se aproximar devido ao altíssimo nível de Violeta e por
ela ser uma violadora.
Criando
a barreira na entrada da caverna, todos se prepararam para descansar. Nastácia
tinha ficado desanimada porque queria sair para fazer uma caminhada, tocar nas
plantas, ver a água de um rio próximo, ou até mesmo se deparar com algumas
bestas e animais silvestres. Ela queria fazer qualquer coisa na tentativa de
conhecer melhor o mundo, de ter mais contato com o exterior, mas Violeta
obviamente não quis deixar. O tempo deles era curto e Violeta queria voltar
logo para casa.
― Quando estivermos seguros no nosso continente, você poderá
passear a vontade na companhia de alguém ― garantiu Violeta para confortar Nastácia,
que encarava para fora da barreira vermelha com certa tristeza no olhar.
A única coisa a vista próxima
eram algumas moitas altas de uma vegetação densa. As bestas que ali estavam
antes, dois Leões das Montanhas de Presas Escuras rank S tinham corrido assim
que eles desceram ao solo.
― Eu tenho colchão e cobertores para todos ― anunciou Rael e
os distribuiu depois de fazer uma rápida limpeza no chão utilizando o seu
próprio poder. Rapidamente, cinco colchões de solteiros foram expostos e
colocados lado a lado, com uma distância de meio metro para cada.
Rael
sentou em um deles e, rápida como um fleche, Isabela escolheu o colchão ao lado
esquerdo de Rael. Além disso, ela rapidamente juntou o colchão dela ao lado de
Rael, encurtando assim a distância que ele havia preparado. Enquanto Isabela
fazia isso, Rael ficou olhando em silêncio e ela se sentiu incomodada:
― O que foi? ― Isabela acabou perguntando envergonhada. Como
ela era guardiã de Rael, ela tinha que ficar perto dele, os instintos diziam
isso a ela. Mas, ao mesmo tempo, seu coração esquentava no peito fazendo ela
pensar que a razão disso era apenas a sua paixão pelo jovem. É claro, ela se
lembrava do que Rael havia dito, mas desde que se encontraram os dois não
trocaram um simples beijo para amenizar aquela sensação de estranheza e provar
tudo que Rael havia dito.
Rael não gostava de namorar perto
de Violeta ou de outra mulher, ele se sentia estranho e por isso não fez nada
com Isabela ainda. Quando ele ficava com Natalia e Mara de uma vez era diferente,
elas já estavam acostumadas uma com a outra.
― Eu não disse nada, pode ficar a vontade ― Rael entendeu
que Isabela estava com vergonha. Ele se lembrou que seu relacionamento com
Isabela ainda não era melhor do que a relação com Keylla. Com Keylla, ele já
tinha se deitado algumas vezes e com as duas personalidades, enquanto que com
Isabela nenhuma. Isso pode parecer bobo ou coisa machista, mas isso unia os
dois mais profundamente, fazendo com que a vergonha entre essas ações caísse
drasticamente. O beijo também funcionaria indiretamente, uma demonstração de
aceitação por parte de Rael para com a bela Isabela, mas tudo que fizeram até
ali foi um amável abraço.
Enquanto
Isabela arrumava seu colchão, Nastácia estava agachada colhendo pelo chão
algumas pequenas pedras. Ela as reunia e então conferia novamente em suas
delicadas mãos. Ela parecia bastante feliz em apenas poder estar fazendo
aquilo. Em seu cotidiano, presa no quarto do castelo do pai, ela nunca poderia
fazer quase nada.
Rael observou a princesa em silêncio
mais uma vez para ter certeza de que aquela mulher quente que ele conheceu não
era mesmo ela, isso ainda não entrava completamente na cabeça de Rael. Mas
vendo aquele ar inocente e curioso da moça não havia como duvidar. Rael não
conseguia entender como catar pedras no chão poderia ser tão divertido como o
tanto que ela fazia parecer naquele breve momento enquanto sorria.
― Violeta, veja como essas pedras são bonitas! ― Nastácia
foi mostrar as pedras que ela colheu para Violeta. Mesmo Nastácia não tendo
muita experiência de vida, ela percebeu que Isabela não gostava muito dela e,
por Isabela está perto do seu salvador, ela automaticamente foi para perto da
pessoa que mais se afeiçoou, que era logicamente a bela Violeta.
― Você gosta de pedras? Eu tenho algumas outras aqui e posso
te dar de presente ― disse Violeta e retirou do bracelete várias pedras
brilhantes que ela possuía. Ouro, joias e esmeraldas, isso fez as pedras
estranhas e sem valor colhidas por Nastácia parecerem nada além do que elas
realmente eram.
― Jogue fora e pegue essas. Também, fique com esse bracelete
― disse Violeta, entregando as pedras para a moça depois que Nastácia a jogou
de volta no chão e teve suas duas mãos cobertas por pedras preciosas. Em
seguida, Violeta já adicionou o bracelete nela e a ensinou como utilizar para
já guardar os seus primeiros pertences.
Para
uma princesa, não seria estranho ter diamantes, anéis, correntes com pedras
raras, mas todas essas coisas não eram vistas por Nastácia nem nela. Ela ficou
muito feliz por ganhar as pedras e o bracelete. Devido a sua criação, ela nunca
pôde usar um bracelete do infinito antes. Rael continuava notando que a Violeta
a tratava extremamente bem, Violeta quase tratava aquela princesa melhor do que
a ele mesmo. Isso fez Rael se perguntar sobre o motivo diversas vezes, ele
chegou até a pensar que se ele não quisesse mais levar a moça, Violeta a
levaria de qualquer forma.
― Tire essas roupas, eu tenho uma roupa especial aqui para o
frio, você pode ficar com elas, se assim preferir ― disse Violeta para Nastácia
e mostrou uma calça grossa de veludo vermelha, uma camisa e outra blusa de frio
feminina na cor vinho, todos de tecidos grossos.
― Obrigada, Violeta ― agradeceu a princesa, aceitando os
novos presentes. Ela rapidamente começou a tirar as próprias roupas sem sequer
se importar com a existência de Rael. Ali, para ela, era como se tivesse com
suas servas, por isso ela nem se lembrou do rapaz. Ela também conseguiu
conversar bem com Violeta porque Violeta tinha o jeito da sua serva amiga que a
tratava muito bem.
― Vire-se. ― As palavras frias de Isabela fizeram Rael
despertar e se virar para o lado oposto, o fundo da caverna em respeito a
Nastácia que estava se despindo. Rael notou que Isabela era extremamente
ciumenta, mas sendo sua esposa de outra vida, não seria nada estranho.
Nastácia
trocou as roupas sem olhar na direção de Rael. Tanto ela como Violeta estavam
próximas a entrada da caverna, perto da barreira.
― E então, melhorou? ― perguntou Violeta.
― Sim, me sinto mais aquecida ― disse a princesa satisfeita.
As pedras preciosas ganhas já estavam guardadas no bracelete em seu pulso.
Os
olhos de Violeta eram extremamente bons com Nastácia. Se Rael não tivesse tido
um caso com Violeta e nunca tivessem se beijado, Rael até pensaria que Violeta
tinha gosto por mulheres. E aquilo era cada vez mais estranho.
― Violeta, me fale um pouco de você ― Nastácia pediu. Ela
estava curiosa com Violeta desde que a conheceu. Para Nastácia, Violeta era muito
mais bonita que ela, então ela pensou que sua história pudesse ser um pouco
parecida. Essa pergunta também levantou o interesse de Isabela, apesar dela já
ter ouvido parte da história de Violeta através de Rael.
― Falo sim ― Violeta concordou e retirou do bracelete duas
cadeiras confortáveis que ela carregava em seus pertences, entregando uma a
Nastácia e se sentando na outra. Já sentadas, Violeta começou a contar a sua história
e sobre o seu sonho de se tornar a maior alquimista de um outro mundo. Contou também
sobre como caiu nas mãos do Imperador Demônio. Violeta não disse o quanto ele
era ruim ou sádico, mas contou a verdade sobre como ela e mais 24 outras belas
mulheres se tornaram escravas dele.
Isabela
ouviu detalhes de Violeta que Rael não havia contado e até Rael ouviu alguns
que ele mesmo não sabia. Embora muita parte do conto fosse artificial para não
causar choque em Nastácia, todos entenderam o quão difícil foi o passado de
Violeta.
― ... E assim, conseguimos prendê-lo. Mas ele, não
satisfeito, amaldiçoou a todas nós, que fomos separadas e presas em mundos diferentes, adormecidas. Então, em
seguida, o belo jovem Samuel me despertou e me salvou ― disse Violeta
encerrando sua história.
Nastácia
ficou em silêncio digerindo aquele conto. Perto das histórias e contos de fadas
que ela ouvira ou lera, aquele passado era de um terror inigualável. Mesmo que
Violeta ainda tivesse ocultado todas as partes mais pesadas.
― Nossa... Você sofreu tanto... ― Nastácia compreendeu o
sofrimento de Violeta mesmo assim. Na mão do Imperador Demônio, Violeta foi
mantida prisioneira quase que da mesma forma que Nastácia esteve nas garras do
seu pai. As duas tinham uma história um tanto similares, e isso fez Nastácia
ficar ainda mais ligada a Violeta.
― Samuel é um bom homem, Nastácia. Se você o escolher, ele
vai cuidar bem de você, como também um dia vai cuidar bem de mim ― disse
Violeta, com um sorriso agradável e gentil para a jovem. Nastácia olhou
novamente para a direção de Rael e o encontrou em silêncio, com as costas na
parede. Rael estava sentado com Isabela ao lado dele. Isabela estava agarrada
ao braço de Rael com a cabeça apoiada no ombro do rapaz. Mesmo que não estivessem
fazendo nada demais, Isabela tomou a iniciativa de ficar assim com ele.
Rael
percebeu que claramente as ações de Violeta eram para passar uma boa imagem
dele para a moça. Violeta parecia querer mesmo que Rael e Nastácia se
aproximassem e um filho surgisse daquela união.
― Violeta, quantos mundos existem? O universo é muito
grande? ― a pergunta de Nastácia não teve nada a ver com Rael, e isso mudou o rumo
da conversa. Ela perguntou isso porque, durante o conto, Violeta acabou citando
outros mundos, assim como do próprio Imperador Demônio e alguns dos que ele destruiu
ou ameaçava destruir.
― Existem muitos mundos, e eles são divididos basicamente em
cinco categorias, que são: Mundos Pequenos, Mundos Comuns, Mundos Avançados, Mundos
Espirituais e Mundos dos Deuses.
Quando
Violeta começou a responder essa questão, tanto Isabela quanto Rael se
interessaram e até se ajeitaram em seus lugares para ouvir com mais atenção.
Isabela até desencostou o rosto do ombro de Rael para aprender sobre os mundos.
― Mundos dos deuses? ― Nastácia partiu logo para a última
opção, que parecia ser a mais intrigante.
― Vamos começar pelos mundos pequenos primeiro. Aqui onde
vivemos é um mundo pequeno. Eu não estou me referindo ao tamanho dele, e sim na
energia que o cerca. Essa energia é gerada nesse mundo e é minúscula em relação
as demais categorias. Dentro desse mundo, todos os cultivadores que aqui
nasceram, estão presos a um cultivo limitado devido a própria energia que nos
cerca. Mesmo cultivadores que vem de fora, tem sua velocidade de cultivo
reduzida por causa da pouca quantidade de energia aqui gerada. Em planetas como
esse, é certo e até normal achar que o reino final é o limite do cultivo, mas
em outros mundos isso pode ser considerado apenas um tipo de recomeço do
cultivo.
― Nas outras categorias de mundos, as pessoas são mais
fortes? ― quem perguntou foi novamente Nastácia, ela estava bastante
interessada no assunto. Mesmo não conhecendo direito o próprio mundo em que
vivia, ela ainda queria ouvir coisas dos outros. Além disso, para ela, seu pai
ainda era o ser mais forte que existia. Mesmo Violeta não parecia ser mais
forte que ele, apesar dela não raciocinar isso muito bem. Sendo apenas um
quarto reino, a moça tinha pouquíssima noção do que era o verdadeiro poder.
― São muito mais poderosos. Também tem uma outra questão.
Aqui nesse mundo, eu sou um dos seres no topo do poder, mas eu não consigo
usufruir de todo o meu próprio poder. Isso ocorre devido as energias nesse
mundo serem fracas, então parte do meu poder acaba ficando contido. E isso
acontece com todos os grandes seres que visitam os planetas mais fracos. Para
você liberar seu máximo potencial, o planeta deve conseguir suportar o seu
poder ou você mesmo não consegue liberar. Nós cultivadores não percebemos, mas
quando usamos o nosso poder, nós também usamos o poder em nossa volta, uma
parte é nosso poder puro e a outra é o poder do planeta que nos cerca. Mas,
voltando ao ponto, quanto maior a categoria, maior é a força do planeta e mais
fortes são os cultivadores que neles habitam. Nos mundos dos deuses, o nome já
diz tudo. São seres considerados como imortais, devido seus grandes
conhecimentos que ultrapassam limites comuns.
― Você é mais forte que o meu pai, Nero? ― Nastácia quis
saber pra ter certeza.
― Muito mais forte. ― disse Violeta sem rodeios, deixando
Nastácia boquiaberta.
― Então, até os deuses possuem mundos separados um dos
outros? Ou todos vivem no mesmo? ― Agora quem perguntou foi Rael. Embora ele
pudesse devorar livros e aprender sobre isso na biblioteca do mundo completo,
ele tinha interesse de ouvir a versão de Violeta.
― Vamos dormir. Já chega por hoje ― disse Violeta,
desanimando todos ao redor enquanto se levantava: ― Amanhã, durante a nossa
viagem, eu conto mais para vocês.
Violeta
guardou as cadeiras e levou Nastácia para o lado direito livre de Rael, fazendo
a moça se deitar ali depois de juntar o colchão e só então ela tomou o lado
direito de Nastácia.
Rael ficou no meio com Isabela de um lado e Nastácia do outro. Nastácia em seu canto no meio do colchão, Isabela encostada a Rael e Violeta por trás de Nastácia. Violeta agarrou a princesa por trás propositalmente para diminuir a vergonha que ela sentia quando ficava perto de Rael. E assim eles começaram pouco a pouco a adormecer.
________________________________________________________________________________
Capítulo patrocinado por: Warlain da Silva machado
falta 15,00 para mais 1 capitulo. Boa leitura a todos